Justiça do Trabalho
Não ao seu fim
Graças a boa sensatez de nossos representantes da magistratura do trabalho, a maliciosa campanha sobre "fim" da Justiça do Trabalho, foi novamente suspensa.
Quando mencionamos "novamente", é para enfatizar que na década de 90, no governo FHC, houve também tentativa de extinção da Justiça do Trabalho.
Nós sabemos que justiça social incomoda muita gente... Por isso, vira e mexe, essa justiça dita social, é alvo de ataque da classe burguesa, que dela não precisa.
Vale a pena mencionar trecho de uma manifestação do Presidente da ANAMATRA, quando, na década de 90, a Justiça do Trabalho também fora alvo de ataques:
"A insensatez do novo modo de produção capitalista penaliza duplamente o cidadão brasileiro antes destacado. Por um lado, o deixa cada vez mais distante dos direitos sociais conferidos aos empregados e, por outro, não o permite que procure o Judiciário especializado em causas do trabalho para resolver os litígios enfrentados com o seu tomador de serviços, mesmo que apenas queira dirimir questões vinculadas a um contrato autônomo e não esteja a reclamar nenhum direito exclusivo de empregado.
Num cenário menos selvagem, deveriam estar garantidos a todos os trabalhadores os Direitos Sociais Humanos previstos no art. 79, da Constituição Federal, bem como o acesso ao ramo do judiciário que tem como especialidade a conciliação e o julgamento dos conflitos entre o capital e o trabalho". Trecho retirado do livro de Carlos Henrique Bezerra Leite, p. 280, 17ª ed.
Vale mencionar que nossa sociedade é uma massa fragilizada, e de fácil manipulação.
Logo, vale muito a pena o estudo e a pesquisa, para vermos como a história se repete...
1 Comentário
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Parei de ler em „classe burguesa“ continuar lendo